sábado, 26 de novembro de 2011

Estreia do 40 HP do Pleffer com muitas Guaiviras

Bertioga, 26 de novembro de 2011

Escrito por Delgado
Fotos: Pleffer

Como todos os sábados, mais uma vez descemos pra Bertioga para tentar uns peixes, iniciamos o dia rumando cerca de 10 milhas pra norte, para pescar no cascalho em frente onde desemboca o Rio Guaratuba (palco de uma beleza natural que admiro muito e adoro "caicar")


Bertioga

Acabamos de apoitar o barco, enquanto o Pleffer e o Mauricio ainda estavam iscando os anzois eu pego a primeira Corvina do dia no camarão descascado.




O Pleffer aproveita para correr contra o tempo e não ficar para tráz e agiliza tudo e também consegue sua Corvina




O companheiro Mauricio(sempre que ele vai da corvina, deve ser algum esquema de magnetismo...kkk) também desceu a isca e pegou a dele...



Depois desci mais uma isca e ainda peguei a caçulinha do dia... em menos de 10 minutos 4 corvinas fisgadas, pensei hoje o dia vai ser bom...heheh mas ficou só nisso e não apareceram mais corvinas...




Depois de insistir uns 40 minutos, levantamos o ferro e partimos pra pesca de espadas e bicudas a deriva... E logo eu e o Pleffer fizemos um doublê de Baicu Arara..




continuamos com as iscas na água rolando sobre o cascalho... mas água ainda estava muito fria para época e ficamos um tempão na rodada....




Até que batemos num cardume de espadas, pegamos umas 15 e mais uma ararão perdido... a bateção foi tanta que ninguém queria tirar foto, tiramos uma só pra registrar no finalzinho...




O mar ficou muito calmo como se quise-se anunciar que algo forte se aproximava...




Nisto como não bateu mais nada na rodada do cascalho seguimos para o *corrico e as guaiviras representaram, logo o Pleffer pegou uma e no que paramos o barco pra recolher veio um cardume atrás das iscas, e consegui a minha no pincho!!! double de guivira...



* Corrico = Na pesca de corrico, o barco permanece em movimento com o motor ligado. A isca pode ser natural ou artificial. A técnica consiste em arrastar a isca a uma distância entre 20 a 50 metros, com a embarcação em baixa velocidade. Ao ser puxada pelo barco, a isca dá a impressão de estar viva.
São utilizadas varas curtas e bem reforçadas (cerca de 1,8 a 2,5 metros, em média) e as linhas devem acompanhar a ação do equipamento. Nessa modalidade, as carretilhas permitem um melhor desempenho.


As guaiviras até batiam nas iscas do Mauricio, mas a fusion shad prata (presente do amigo Lanzara ao Pleffer) estava impossível...



Pegamos umas doze guaiviras e o Mauricio cumpriu bem a função de teaser, sempre batia na isca dele e pegava na nossa...kkk

Pouco depois do meio dia um forte vento sul que passava fácil dos 20 nós caiu encarneirando o mar e nos obrigando a procurar abrigo... meio sem saber o que fazer voltamos até o canal... Navegar 10 km contra as marolas gigantes do mar encarneirado foi bem trash, levamos mais de 1 hora pra fazer o trajeto e chegamos ensopados da cabeça aos pés...rsrsr confesso que fiquei com medo, o barco bebeu água pela proa 4 vezes...

Depois de secar as roupas, subimos o canal pinchando e tentando jig... o pincho não rendeu nada...porém no jig brincamos com uns tricks...rsrs




e uns bagres horriveis





E foi assim mais uma semana de pescaria em Bertioga, foi uma estreia e tanto pro motor de 40 HP



Abraços

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